domingo, 11 de outubro de 2009

Servir ao outro? E o que eu o ganho com isso?


                             Você já parou para pensar que fazemos da vida uma grande permuta? Principalmente nos relacionamentos? É o famoso "toma lá, dá cá". Então onde está a minha parte? "Eu abri mão ou já fiz algo para te ajudar, então cadê minha atenção, felicidade e prosperidade?". O mais interessante é que achamos isto tão natural que se tornou transparente! Segundo James C. Hunter, autor de vários best sellers, incluindo "O Monge e o Executivo" e "Como se tornar um Líder Servidor", "servir é inspirar e ajudar as pessoas a fazerem a coisa certa, de preferência entusiasticamente e visando o bem comum."

                             Baseado nas experiências dos cursos de exploração da consciência (Avatar), está claro que a vida não é uma troca, mas sim uma grande oportunidade de "estar a serviço" dos outros seres. E este é o caminho para experienciar a felicidade de SER e não a alegria de TER.

                             "Você sobrevive com o que você recebe, mas você faz
uma vida com o que você dá aos outros" - Winston Churchill. Mas é ainda mais profundo do que parece: você ajudaria alguém a enfrentar uma situação difícil sem esperar absolutamente nada em troca? Isto é, mesmo sabendo que esta pessoa não diria "obrigado" ou até demonstrasse ingratidão futuramente? Mesmo que não houvesse reconhecimento de ninguém? Mesmo que isto não fosse levado em conta na hora da "prestação de contas" ao morrer?

                              Ou seja, estar a serviço é "genuinamente amar o próximo". Talvez isto não faça muito sentido para seu ego neste minuto, mas quando sua consciência for capaz de captar esta mensagem com clareza, a busca pela sua felicidade estará no rumo certo. E o mais bacana nisto tudo é que quanto mais você praticar isto, mais vai receber em troca! É uma fonte inesgotável!

                              Mas para isto um pré-requisito é fundamental: precisamos nos amar profunda e completamente. Afinal, como podemos amar alguém se nós não nos amamos, não aceitamos os nossos defeitos e nos criticamos o tempo todo?

                              Amar a si mesmo é algo que você com certeza já ouviu falar, mas nunca aprendeu na prática como chegar lá. Aliás, exatamente ao contrário! Ao longo de nossas vidas, sempre que falhamos recebemos bronca, somos alvo de chacotas e/ou fazemos pesadas autocríticas. Muitas vezes nos tornamos nossos maiores carrascos! Seja por comportamento, pela estética de nosso corpo, pela condição financeira, família etc.

                              Para aprender a se amar você precisa se conhecer profundamente! Explorar sua consciência, a estrutura de crenças sobre as diversas áreas de sua vida, "levantar o tapete" para descobrir seus pontos fracos (crenças transparentes de autosabotagem), quem você realmente é, onde está e que caminho seguir para achar seu propósito de vida.

                              Este tapete, que na verdade é formado por nossos medos e limitações, esconde o maravilhoso potencial de retomar seu potencial criativo, o controle de suas emoções e de sua vida.

                              Basta tomar uma decisão! Afinal, até quando você vai deixar a sua vida para depois?

(...)

(Texto de autoria de Caio Cesar Santos - blog: decidaserfeliz.com)






Comentário pessoal:




                              Amamos mais a nós mesmos ao perceber que temos um valor importante para o outro: as pessoas nos consideram importantes para suas vidas, por mais que tenhamos baixa auto-estima.Vamos fazer uma nova experiência, então. Vamos fazer o bem, não para receber o bem... mas, sim, como gratidão porque já o recebemos antes e, muitas vezes, nem percebemos e só reclamamos. Percebamos o quanto somos agraciados, o quanto somos amados por muitas pessoas. Somos pessoas felizes e amadas, principalmente porque Ele primeiro nos amou. Vamos "passar isso para frente"? Movimento: "pay it forward")



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Um comentário:

Anônimo disse...

Mizi estou de volta, e não tinha mensagem melhor para eu ler, pois realmente acredito no "pay it forward". Nossos pais são exemplos de bondade e de amor ao próximo, não só para conosco, mas também com outras pessoas, tanto próximas quanto distantes. Acredito que o exemplo deles é nosso maior tesouro. Infelizmente, dentro da nossa família, existem primos, tios e tias, que não seguem o exemplo de nossos pais e não se preocupam com o próximo, (nem mesmo os próprios pais e avós), e isso é realmente muito triste. Vejo que no mundo em geral, isso é uma coisa normal, as pessoas são egoístas e materialistas. Agradeço muito a Deus por ter pais e irmãos generosos e ter aprendido que o mundo em geral esta errado. É claro que por muitas vezes a gente acaba errando quando deixa de ajudar uma pessoa aqui outra ali, quando desconfia que aquela ajuda possa não ser boa e coerente para aquela pessoa, já que muitas vezes ela mesma não sabe se aquela ajuda é a adequada para ela naquele momento. É algo complicado de se explicar. A busca pela caridade não pode ser somente por satisfação pessoal, e muito menos só material. Muitas pessoas necessitam somente de atenção e um pouco de carinho... É como o Trevor disso, devemos protejer as pessoas, até mesmo delas mesmas quando for o caso. Nada disso é tão fácil quanto consertar uma bicicleta, mas quem disse que nossa missão aqui neste mundo seria fácil!?
Um forte abraço, amo você
Juquinha